segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O conceito de Identificação em Jacques Lacan


O  conceito de Identificação em Jacques Lacan

                                                                                               Rosa Jeni Matz

Este trabalho tem como objetivo esboçar uma via teórica sobre o conceito de identificação no sistema de pensamento lacaniano, tentando esclarecer este conceito no percurso de sua construção.
A identificação ocupa lugar proeminente na teoria de Jacques Lacan. No desenvolvimento do pensamento lacaniano, inicialmente, a identificação surge no registro do imaginário, na fase do estádio do espelho. Depois, ela pontua os três tempos do Édipo desenvolvido por Lacan: identificação com o desejo da mãe; a seguir a descoberta da lei do pai; e finalmente a simbolização desta lei, permitindo as identificações posteriores constitutivas do sujeito. E, em 1961, no seminário “A Identificação”, Lacan destaca o conceito de traço unário como matriz da identificação.
O estádio do espelho ordena-se a partir de uma experiência fundamental de identificação, onde a criança conquista a imagem do seu próprio corpo. A identificação primordial da criança com esta imagem promove a estruturação do eu, encerrando a vivência do corpo despedaçado. Antes do estágio do espelho a criança não experimenta seu corpo como uma unidade, mas sim como algo disperso. O primeiro tempo dessa fase é de uma confusão entre a criança e o outro, assujeitando-se ao registro do imaginário. No segundo tempo, a criança descobre que o outro do espelho não é um outro real, mas uma imagem, distinguindo a imagem do outro da realidade do outro. No terceiro tempo reconhece que a imagem do espelho é a dela, recupera a dispersão do corpo despedaçado numa totalidade unificada, representação do próprio corpo. A imagem do corpo se torna estruturante para a identidade do sujeito, que é sustentada pela dimensão imaginária.
Lacan afirma que para a compreensão do complexo de Édipo devemos considerar três tempos.  No primeiro tempo do Édipo, a criança ainda está numa relação de indistinção fusional com a mãe, identificando-se com o que supõe ser o objeto de seu desejo. Lacan fala: “o sujeito se identifica especularmente com aquilo que é o objeto do desejo de sua mãe. Essa é a etapa fálica primitiva, aquela que a metáfora paterna age por si, uma vez que a primazia do falo já está instaurada no mundo pela existência do símbolo do discurso e da lei. Mas, a criança, por sua vez, só pesca o resultado. Para agradar a mãe...é necessário e suficiente ser o falo”(1). O desejo da criança se faz desejo do desejo da mãe, fase facilitada pelos primeiros cuidados e satisfação das necessidades da criança na relação criança-mãe. A relação da criança é com o desejo: “É um desejo de desejo”(2). Coloca-se como objeto do que é suposto faltar à mãe, o falo. Lacan diz que no primeiro tempo do Édipo a criança é radicalmente assujeitada ao desejo da mãe, se tornando alienada na dialética do ser: ““to be or not to be” o objeto do desejo da mãe”(3).
Esta oscilação anuncia o segundo tempo do Édipo, iniciada com a inclusão paterna na relação mãe-criança. A criança é introduzida ao registro da castração, através da dimensão paterna. A mediação paterna intervirá na relação mãe-criança-falo sob a forma de privação, o pai priva a mãe do objeto fálico de seu desejo, sendo que é vivida pela criança como interdição (a mãe é dele, e não da criança), e  frustração, frustrando a criança da mãe (ato imaginário que se refere a um objeto real, a mãe, enquanto objeto de satisfação de necessidades para criança). Como diz Lacan: “Esse é o estádio...pelo qual aquilo que desvincula o sujeito de sua identificação liga-o, ao mesmo tempo, ao primeiro aparecimento da lei, sob a forma desse fato de que a mãe é dependente de um objeto, que já não é simplesmente o objeto de seu desejo, mas um objeto que o Outro tem ou não tem”(4). A criança descobre que o desejo da mãe também é submetido à lei do desejo do Outro, remetendo-se à questão de ter ou não o falo. A criança abalada de sua certeza de ser o falo da mãe, é forçada pela função paterna não somente não ser o falo, mas também não tê-lo, assim como a mãe. O complexo de castração incide que para ter o falo é preciso que antes seja estipulado que não se pode tê-lo, que a possibilidade de ser castrado é essencial para tê-lo.
O terceiro tempo do Édipo finaliza a rivalidade fálica pai-mãe-criança, instalando o tempo da simbolização da lei. O pai, ao ser investido do atributo fálico, o que tem o falo, reinstaura o lugar exato do desejo da mãe. A criança abandona a problemática do ser, aceitando negociar a problemática do ter. Tanto ela, como a mãe não têm o falo, logo se dirigem para aquele que o tem, o pai. A dialética do ter convoca   o jogo das identificações. O menino, ao renunciar a ser o falo materno, identifica-se com o pai que supostamente tem o falo. A menina, pode renunciar a posição de objeto do desejo materno, ao se deparar com a lógica de não ter o falo, identificando-se com a mãe: “ela sabe onde está, ela sabe onde deve ir buscá-lo, do lado do pai, junto àquele que o tem”(5).
Assim, com diz Lacan: “em primeiro lugar, a instância paterna se introduz de uma forma velada, ou que ainda não aparece. Isso não impede que o pai exista na realidade mundana, ou seja, no mundo, em virtude de neste reinar a lei do símbolo. Por causa disso, a questão do falo já está colocada em algum lugar da mãe, onde a criança tem de situá-la. Em, segundo lugar, o pai se afirma em sua presença privadora, como aquele que é o suporte da lei, e isso já não é feito de maneira velada, porém de um modo mediado pela mãe, que é quem o instaura como aquele que lhe faz a lei. Em terceiro lugar, o pai se revela como aquele que tem. É a saída do complexo de Édipo. Essa saída é favorável na medida em que a identificação com o pai é feita nesse terceiro tempo, no qual ele intervém como aquele que tem o falo. Essa identificação chama-se Ideal do eu”(6).
Lacan afirma que “o pai é no Outro, o significante que representa a existência do lugar da cadeia significante como lei... É nessa medida que o terceiro tempo do complexo de Édipo pode ser transposto, isto é, a etapa da identificação, na qual se trata de o menino se identificar com o pai possuidor do pênis, e de a menina reconhecer o homem como aquele que o possui”(7).
A reposição do falo em seu devido lugar, é estruturante para a criança, quando o pai, que supostamente o tem, é preferido pela mãe. Esta preferência, que registra a passagem do ser ao ter, é a manifestação da instauração da metáfora paterna, e do recalque originário.
A metáfora paterna pode ser ilustrada com o jogo do fort-da freudiano, onde ao jogar o carretel amarrado num cordão, a criança simboliza a presença e ausência da mãe, tendo acesso ao simbólico, controlando simbolicamente o objeto perdido. O fort-da é uma substituição significante, o carretel uma metáfora da mãe, e a atividade lúdica demonstra que a criança passou de uma posição passiva, assujeitada, para uma posição ativa. A criança inverte a situação, pois agora ela que abandona a mãe simbolicamente. A criança se torna mestre da ausência devido a identificação.  Consegue controlar o fato de que não é mais o único e exclusivo objeto do desejo da mãe, o objeto que preenche a falta do Outro, o falo. A criança mobiliza seu desejo como desejo de sujeito, dirigindo-se para objetos substitutos do objeto perdido, e principalmente, o advento da linguagem, acesso ao simbólico, será signo do controle deste objeto perdido, através da metáfora do Nome-do-Pai, sustentada pelo recalque originário.
O recalque originário é estruturante, sendo uma metaforização. É a simbolização primordial da lei, efetuada na substituição do significante fálico pelo significante Nome-do-Pai. A criança substitui a posição de ser o único objeto do desejo da mãe, o falo, a dialética do ser, para a dimensão do ter. É a passagem para sujeito, deixando de ser o objeto do desejo do Outro. O advento do sujeito implica numa operação inaugural de linguagem, esforço simbólico, onde a criança renuncia ao objeto fálico; sendo que o significante fálico, significante do desejo da mãe, é recalcado. Como Lacan afirma “ que não há sujeito se não houver um significante que o funde”(8). O sujeito é efeito do significante.
O recalque originário seria a intervenção intrapsíquica que assegura a simbolização do real pela linguagem. O processo metafórico é a introdução de um significante novo, que faz o significante antigo passar sob a barra de significação, mantendo-se inconsciente.
Num momento do Édipo a criança associa a ausência da mãe com a presença do pai. O pai aparece inicialmente como rival, e depois como o que tem o falo. A criança consegue nomear a ausência da mãe, invocando o Pai, que tem o Falo, o pai simbólico. O Nome-do-Pai é associado à lei simbólica, que ele representa. Como Joel Dor afirma: “O Nome-do-Pai é uma designação endereçada ao reconhecimento de uma função simbólica, circunscrita no lugar de onde se exerce a lei. Esta designação é que é o produto de uma metáfora”(9).
Para Lacan o pai simbólico é uma metáfora, e uma metáfora “é um significante que surge no lugar de outro significante”(10). E prossegue: “...a função do pai, Nome-do-Pai, está ligada à proibição do incesto...”(11). O significante do desejo da mãe sofre um recalque e se torna inconsciente.
Em 1962, Lacan se dedicou um ano a questão da identificação no seu seminário “A Identificação” (livro IX). Distingue três tipos de identificações, inspiradas em Freud, apesar de sofrerem modificações: identificação por “incorporação” com o Outro; identificação por regressão, a um traço unário, tomado do Outro do desejo considerado como objeto, e identificação imaginária, histérica, do desejo com o desejo do outro, marca de um desejo insatisfeito. O conjunto do problema da identificação será colocado a partir do segundo tipo de identificação, da função do traço unário. Constrói o seu conceito de traço unário, que apesar de se basear em Freud, no traço único da identificação regressiva,  fundamenta a concepção do Um, a diferença, que é a base da identidade, distinguindo-o da lógica clássica, onde o Um é a marca do único. O traço unário é pura diferença, sendo que a identificação não é unificação, mas fissura. Partindo da análise do cogito cartesiano, Lacan situa a identificação inaugural, a do sujeito (je) distinto do eu (moi), no traço unário, essência do significante, que é o nome próprio.
Definindo o Um como “o Um como tal é o Outro”(12), Lacan o designa como a estrutura da diferença como tal. O Um, unidade da pura diferença, o traço unário, não deixa de evocar o Einziger Zug (traço único) de Freud, quando se refere a identificação regressiva. Lacan traduz einziger (unicidade) por unário, pois afirma que a identificação tem mais uma função distintiva do que unificadora. Dora imita a tosse do pai, o sintoma é o mesmo da pessoa amada, “o eu absorve as propriedades do objeto”(13), sendo a identificação parcial: “o eu se limitando a tomar do objeto apenas um de seus traços”(14). Este traço é como uma assinatura, onde se lê algo de sua identidade, que se articula com um objeto, que ao se apagar pela marcação do traço, se torna ausência. O sujeito passa por outro sujeito para se singularizar.
Ao contrário de Kant, para quem o Um é síntese, o Um de Freud, o traço unário, é para Lacan a entrada do significante no real sob a forma de diferença pura.
Como Taillandier afirma em sua resenha deste seminário: “Se há algo de identificação nos fenômenos inconscientes, é porque há significante...Só há identificação a partir do significante (na medida em que este tem como efeito um sujeito), e a identificação é identificação com o significante – só há identificação com um significante e não com uma pessoa, com um objeto, ou com qualquer outra coisa)...”(15) Lacan interroga a estrutura do significante em sua relação com a “identidade”, questionando se A é idêntico a A como diz a lógica, negando isto. Na ordem do significante não há o mesmo, só no real, que é o impossível. O significante não pode ser idêntico a si mesmo, é o que os outros não são, a pura diferença, representa um sujeito para outro significante.
A primeira identificação definida por Freud, a identificação com o pai, também designada como identificação canibalesca, constitui-se sobre uma incorporação baseada no mito da horda primitiva, cuja transformação simbólica inicia-se no gozo da devoração de um pai violento, ciumento e possuidor de todas as mulheres. O seu valor simbólico se dá pelo enraizamento subjetivo da lei, a metáfora paterna e a função do significante Nome-do-Pai. Assim se esboça uma subjetividade, sobre um corpo que se tornou ausente (pai assassinado e devorado), instalando-se a falta, que se sobrepõe à ausência, introduzida pela referência simbólica à lei. Ocorre a incorporação do Nome-do-Pai, intervindo a função do nome próprio, identificação a um significante, elemento da diferença.
Taillandier traz a questão se esta primeira identificação “trata-se da mãe, como sugerem certos textos, ou do pai, seguindo a linha freudiana? Ou antes se tratará da mãe na medida em que esta é portadora da metáfora paterna primordial?” (16)
 Lacan integra em sua teoria do significante as outras duas identificações freudianas, a identificação primária, no viés do pai simbólico, e a terceira identificação, a identificação histérica, que age na constituição das massas, tendo como vetor o desejo do desejo do Outro, “Que queres?”(Che vuoi?) (17), marca da dependência do sujeito.
Nasio afirma que para Lacan “a identificação é o nome que serve para designar o nascimento de uma nova instância psíquica, a produção de um novo sujeito”(18). Seria o nascimento de um novo lugar. Segundo a natureza deste lugar distingue duas categorias de identificações. A primeira se situa na origem do sujeito do inconsciente, identificação simbólica; a segunda se relaciona a origem do eu, que denomina de identificação imaginária. A terceira não se relaciona a produção de uma nova instância, mas à instituição da fantasia, que qualifica de fantasística. Os componentes da identificação simbólica são o significante e o sujeito do inconsciente. Os da imaginária são a imagem e o eu, e o da fantasística são o sujeito do inconsciente e o objeto a .
Em Lacan, diz Nasio, a identificação sofre modificação ao designar papel ativo ao objeto. O objeto é o agente da identificação. A identificação simbólica consiste no nascimento do sujeito do inconsciente, a produção de um traço singular “que se distingue ao retomarmos um a um cada significante de uma história”(19).
A terceira identificação, a fantasia ($a), caracteriza-se pela identificação do sujeito com o objeto, objeto a, o sujeito é o objeto na fantasia. A fantasia é uma formação psíquica com o objetivo de “entreter” o ímpeto de uma pulsão, para que não haja a descarga de um gozo intolerável. Nasio diz que o sujeito se cristaliza numa parte de uma tensão que não se descarrega, a fantasia barra o acesso ao gozo absoluto, satisfazendo parcialmente a pulsão, tendo função de defesa. Este objeto não é apenas um excedente de energia pulsional, mas também uma tensão de natureza sexual, já que se relaciona a uma fonte corporal erógena, parte erotizada do corpo. O objeto a adotará diferentes figuras, conforme a zona corporal prevalente na fantasia. Quando a zona dominante é a boca o objeto a surge como seio, e a fantasia oral, se for o anus, o objeto será as fezes, e a fantasia anal, etc..
Lacan afirma que há uma isomorfia estrutural entre estes três tipos de identificação. Há uma identidade estrutural entre a identificação, do primeiro gênero, identificação com o pai, e a identificação da segunda espécie, promovida por Lacan, a identificação ao traço unário, que é matriz fundadora de todas as identificações, e a identificação do terceiro gênero, identificação com o desejo do outro, denominada por Freud de identificação do tipo histérico.
Podemos observar isto no seminário “As formações do inconsciente” (1957/58), onde Lacan, ao se estender sobre o tema de sugestão e transferência, afirma:”... a identificação sob a sua forma primária, aquela que conhecemos bem, que é a identificação com as insígnias do Outro como sujeito da demanda, aquele que tem o poder de satisfazê-la ou não satisfazê-la, e que marca a todo instante essa satisfação como algo que é, no primeiro plano, sua linguagem, sua fala”(20). Ao comentar a segunda identificação freudiana, diz que “é a escolha dos significantes que dá a indicação da regressão”(21), logo a identificação com o significante. E sobre a terceira identificação, afirma que para a histérica “...ela só pode realizar essa fixação do ponto de seu desejo sob a condição de se identificar com uma coisa qualquer, com um pequeno traço. Onde lhes falo de uma insígnia, Freud fala de um traço, um traço único, einziger Zug, não importa qual, num outro qualquer em quem ela possa pressentir que existe o mesmo problema de desejo... A identificação de que se trata situa-se aqui, em ($a), ali onde lhes apontei a fantasia, da última vez....O outro, aqui, serve...para permitir ao sujeito manter uma certa posição que evite o colapso do desejo...”(22).


Notas:
Lacan, Jacques. As Formações do Inconsciente, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1957-1958, p.1982-Ibid., p.205
3-Ibid., p.197
4-Ibid., p.199
5-Dor, Joel. Introdução à leitura de Lacan: o inconsciente estruturado como linguagem, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1989, p.88.
6-Op. Cit., p.200
7-Op. Cit., pp.202/203
8-Op. Cit., p.195
9-Op. Cit., p.92
10-Op. Cit., p. 180
11-Op. Cit., p.194
12- Dor, Joel. Introdução à leitura de Lacan: estrutura do sujeito, Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995, p.69
13- Kaufman, Pierre, Dicionário enciclopédico de psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996, p.561
14-Ibid., p.561
15- Manonni, Maud, et al. As identificações na clínica e na teoria psicanalítica, Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994, p.20.
16- Ibid., p.18
17- Roudinesco, Elizabeth e Plon, Michel. Dicionário de psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, p.365
18- Nasio, Juan-David. Lições sobre os sete conceitos cruciais da psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995, p.101
19-Ibid., p.114
20-Op. Cit., p.441
21-Op. Cit., p.438
22-Op. Cit., pp 447/448


Bibliografia:
Dor, Joel. Introdução à leitura de Lacan: o inconsciente estruturado como linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1989.
Dor, Joel. Introdução à leitura de Lacan: estrutura do sujeito. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.
Lacan, Jacques. As Formações do Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1957-1958.
Lacan, Jacques. A Identificação, seminário inédito, 1962.
Kaufman, Pierre. Dicionário enciclopédico de psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
Manonni, Maud, et al. As identificações na clínica e na teoria psicanalítica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
Nasio, Juan-David. Lições sobre os sete conceitos cruciais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
Roudinesco, Elizabeth e Plon, Michel. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

Um comentário:

  1. Excelente artigo, com uma linguagem acessível, porém, rica em conteúdo.

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