O conceito de Identificação em Jacques Lacan
Rosa Jeni Matz
O
estádio do espelho ordena-se a
partir de uma experiência fundamental de identificação, onde a criança
conquista a imagem do seu próprio corpo. A identificação primordial da criança
com esta imagem promove a estruturação do eu, encerrando a vivência do corpo
despedaçado. Antes do estágio do espelho a criança não experimenta seu corpo
como uma unidade, mas sim como algo disperso. O primeiro tempo dessa fase é de
uma confusão entre a criança e o outro, assujeitando-se ao registro do
imaginário. No segundo tempo, a criança descobre que o outro do espelho não é
um outro real, mas uma imagem, distinguindo a imagem do outro da realidade do
outro. No terceiro tempo reconhece que a imagem do espelho é a dela, recupera a
dispersão do corpo despedaçado numa totalidade unificada, representação do
próprio corpo. A imagem do corpo se torna estruturante para a identidade do
sujeito, que é sustentada pela dimensão imaginária.
Lacan
afirma que para a compreensão do complexo
de Édipo devemos considerar três
tempos. No primeiro tempo do Édipo, a criança ainda está numa relação de indistinção
fusional com a mãe, identificando-se com o que supõe ser o objeto de seu
desejo. Lacan fala: “o sujeito se identifica especularmente com aquilo que é o
objeto do desejo de sua mãe. Essa é a etapa fálica primitiva, aquela que a
metáfora paterna age por si, uma vez que a primazia do falo já está instaurada
no mundo pela existência do símbolo do discurso e da lei. Mas, a criança, por
sua vez, só pesca o resultado. Para agradar a mãe...é necessário e suficiente
ser o falo”(1). O desejo da criança se faz desejo do desejo da mãe, fase
facilitada pelos primeiros cuidados e satisfação das necessidades da criança na
relação criança-mãe. A relação da criança é com o desejo: “É um desejo de
desejo”(2). Coloca-se como objeto do que é suposto faltar à mãe, o falo. Lacan
diz que no primeiro tempo do Édipo a criança é radicalmente assujeitada ao
desejo da mãe, se tornando alienada na dialética do ser: ““to be or not to be”
o objeto do desejo da mãe”(3).
Esta oscilação anuncia o segundo tempo do Édipo, iniciada com a
inclusão paterna na relação mãe-criança. A criança é introduzida ao registro da
castração, através da dimensão paterna. A mediação paterna intervirá na relação
mãe-criança-falo sob a forma de privação, o pai priva a mãe do objeto fálico de
seu desejo, sendo que é vivida pela criança como interdição (a mãe é dele, e
não da criança), e frustração,
frustrando a criança da mãe (ato imaginário que se refere a um objeto real, a
mãe, enquanto objeto de satisfação de necessidades para criança). Como diz
Lacan: “Esse é o estádio...pelo qual aquilo que desvincula o sujeito de sua
identificação liga-o, ao mesmo tempo, ao primeiro aparecimento da lei, sob a
forma desse fato de que a mãe é dependente de um objeto, que já não é
simplesmente o objeto de seu desejo, mas um objeto que o Outro tem ou não
tem”(4). A criança descobre que o desejo da mãe também é submetido à lei do
desejo do Outro, remetendo-se à questão de ter ou não o falo. A criança abalada
de sua certeza de ser o falo da mãe, é forçada pela função paterna não somente
não ser o falo, mas também não tê-lo, assim como a mãe. O complexo de castração
incide que para ter o falo é preciso que antes seja estipulado que não se pode
tê-lo, que a possibilidade de ser castrado é essencial para tê-lo.
O
terceiro tempo do Édipo finaliza a
rivalidade fálica pai-mãe-criança, instalando o tempo da simbolização da lei. O
pai, ao ser investido do atributo fálico, o que tem o falo, reinstaura o lugar
exato do desejo da mãe. A criança abandona a problemática do ser, aceitando negociar
a problemática do ter. Tanto ela, como a mãe não têm o falo, logo se dirigem
para aquele que o tem, o pai. A dialética do ter convoca o jogo das identificações. O menino, ao
renunciar a ser o falo materno, identifica-se com o pai que supostamente tem o
falo. A menina, pode renunciar a posição de objeto do desejo materno, ao se
deparar com a lógica de não ter o falo, identificando-se com a mãe: “ela sabe
onde está, ela sabe onde deve ir buscá-lo, do lado do pai, junto àquele que o
tem”(5).
Assim,
com diz Lacan: “em primeiro lugar, a instância paterna se introduz de uma forma
velada, ou que ainda não aparece. Isso não impede que o pai exista na realidade
mundana, ou seja, no mundo, em virtude de neste reinar a lei do símbolo. Por
causa disso, a questão do falo já está colocada em algum lugar da mãe, onde a
criança tem de situá-la. Em, segundo lugar, o pai se afirma em sua presença
privadora, como aquele que é o suporte da lei, e isso já não é feito de maneira
velada, porém de um modo mediado pela mãe, que é quem o instaura como aquele
que lhe faz a lei. Em terceiro lugar, o pai se revela como aquele que tem. É a
saída do complexo de Édipo. Essa saída é favorável na medida em que a
identificação com o pai é feita nesse terceiro tempo, no qual ele intervém como
aquele que tem o falo. Essa identificação chama-se Ideal do eu”(6).
Lacan afirma que “o pai é
no Outro, o significante que representa a existência do lugar da cadeia
significante como lei... É nessa medida que o terceiro tempo do complexo de
Édipo pode ser transposto, isto é, a etapa da identificação, na qual se trata
de o menino se identificar com o pai possuidor do pênis, e de a menina
reconhecer o homem como aquele que o possui”(7).
A reposição do falo em seu devido lugar,
é estruturante para a criança, quando o pai, que supostamente o tem, é
preferido pela mãe. Esta preferência, que registra a passagem do ser ao ter, é
a manifestação da instauração da metáfora paterna, e do recalque originário.
A
metáfora paterna pode ser ilustrada
com o jogo do fort-da freudiano, onde ao jogar o carretel amarrado num cordão,
a criança simboliza a presença e ausência da mãe, tendo acesso ao simbólico,
controlando simbolicamente o objeto perdido. O fort-da é uma substituição
significante, o carretel uma metáfora da mãe, e a atividade lúdica demonstra
que a criança passou de uma posição passiva, assujeitada, para uma posição
ativa. A criança inverte a situação, pois agora ela que abandona a mãe
simbolicamente. A criança se torna mestre da ausência devido a identificação. Consegue controlar o fato de que não é mais
o único e exclusivo objeto do desejo da mãe, o objeto que preenche a falta do
Outro, o falo. A criança mobiliza seu desejo como desejo de sujeito,
dirigindo-se para objetos substitutos do objeto perdido, e principalmente, o
advento da linguagem, acesso ao simbólico, será signo do controle deste objeto
perdido, através da metáfora do Nome-do-Pai,
sustentada pelo recalque originário.
O
recalque originário é estruturante,
sendo uma metaforização. É a simbolização primordial da lei, efetuada na substituição do significante fálico pelo
significante Nome-do-Pai. A criança substitui a posição de ser o único objeto
do desejo da mãe, o falo, a dialética do ser, para a dimensão do ter. É a
passagem para sujeito, deixando de
ser o objeto do desejo do Outro. O advento do sujeito implica numa operação
inaugural de linguagem, esforço simbólico, onde a criança renuncia ao objeto
fálico; sendo que o significante fálico, significante do desejo da mãe, é
recalcado. Como Lacan afirma “ que não há sujeito se não houver um significante
que o funde”(8). O sujeito é efeito
do significante.
O
recalque originário seria a intervenção intrapsíquica que assegura a
simbolização do real pela linguagem. O processo metafórico é a introdução de um
significante novo, que faz o significante antigo passar sob a barra de
significação, mantendo-se inconsciente.
Num
momento do Édipo a criança associa a ausência da mãe com a presença do pai. O
pai aparece inicialmente como rival, e depois como o que tem o falo. A criança
consegue nomear a ausência da mãe, invocando o Pai, que tem o Falo, o pai
simbólico. O Nome-do-Pai é associado à lei simbólica, que ele representa. Como
Joel Dor afirma: “O Nome-do-Pai é uma designação endereçada ao reconhecimento de
uma função simbólica, circunscrita no lugar de onde se exerce a lei. Esta
designação é que é o produto de uma metáfora”(9).
Para Lacan o pai simbólico é uma
metáfora, e uma metáfora “é um significante que surge no lugar de outro
significante”(10). E prossegue: “...a função do pai, Nome-do-Pai, está ligada à
proibição do incesto...”(11). O significante do desejo da mãe sofre um recalque
e se torna inconsciente.
Em
1962, Lacan se dedicou um ano a questão da identificação no seu seminário “A
Identificação” (livro IX). Distingue três
tipos de identificações, inspiradas em Freud, apesar de sofrerem
modificações: identificação por “incorporação” com o Outro; identificação por
regressão, a um traço unário, tomado do Outro do desejo considerado como
objeto, e identificação imaginária, histérica, do desejo com o desejo do outro,
marca de um desejo insatisfeito. O conjunto do problema da identificação será
colocado a partir do segundo tipo de identificação, da função do traço unário. Constrói o seu conceito
de traço unário, que apesar de se basear em Freud, no traço único da
identificação regressiva, fundamenta a
concepção do Um, a diferença, que é a base da identidade, distinguindo-o da
lógica clássica, onde o Um é a marca do único. O traço unário é pura diferença,
sendo que a identificação não é unificação, mas fissura. Partindo da análise do
cogito cartesiano, Lacan situa a identificação inaugural, a do sujeito (je)
distinto do eu (moi), no traço unário, essência do significante, que é o nome
próprio.
Definindo
o Um como “o Um como tal é o Outro”(12), Lacan o designa como a estrutura da
diferença como tal. O Um, unidade da pura diferença, o traço unário, não deixa
de evocar o Einziger Zug (traço único) de Freud, quando se refere a
identificação regressiva. Lacan traduz einziger (unicidade) por unário, pois
afirma que a identificação tem mais uma função distintiva do que unificadora.
Dora imita a tosse do pai, o sintoma é o mesmo da pessoa amada, “o eu absorve
as propriedades do objeto”(13), sendo a identificação parcial: “o eu se
limitando a tomar do objeto apenas um de seus traços”(14). Este traço é como
uma assinatura, onde se lê algo de sua identidade, que se articula com um
objeto, que ao se apagar pela marcação do traço, se torna ausência. O sujeito
passa por outro sujeito para se singularizar.
Ao
contrário de Kant, para quem o Um é síntese, o Um de Freud, o traço unário, é
para Lacan a entrada do significante no real sob a forma de diferença pura.
Como Taillandier afirma em sua resenha
deste seminário: “Se há algo de identificação nos fenômenos inconscientes, é
porque há significante...Só há identificação a partir do significante (na
medida em que este tem como efeito um sujeito), e a identificação é
identificação com o significante – só há identificação com um significante e
não com uma pessoa, com um objeto, ou com qualquer outra coisa)...”(15) Lacan
interroga a estrutura do significante em sua relação com a “identidade”,
questionando se A é idêntico a A como diz a lógica, negando isto. Na ordem do
significante não há o mesmo, só no real, que é o impossível. O significante não
pode ser idêntico a si mesmo, é o que os outros não são, a pura diferença,
representa um sujeito para outro significante.
A
primeira identificação definida por Freud, a identificação com o pai, também
designada como identificação canibalesca, constitui-se sobre uma incorporação
baseada no mito da horda primitiva, cuja transformação simbólica inicia-se no
gozo da devoração de um pai violento, ciumento e possuidor de todas as
mulheres. O seu valor simbólico se
dá pelo enraizamento subjetivo da lei, a metáfora paterna e a função do
significante Nome-do-Pai. Assim se esboça uma subjetividade, sobre um corpo que
se tornou ausente (pai assassinado e devorado), instalando-se a falta, que se
sobrepõe à ausência, introduzida pela referência simbólica à lei. Ocorre a
incorporação do Nome-do-Pai, intervindo a função do nome próprio, identificação
a um significante, elemento da diferença.
Taillandier
traz a questão se esta primeira identificação “trata-se da mãe, como sugerem
certos textos, ou do pai, seguindo a linha freudiana? Ou antes se tratará da
mãe na medida em que esta é portadora da metáfora paterna primordial?” (16)
Lacan integra em sua teoria do significante
as outras duas identificações freudianas, a identificação primária, no viés do
pai simbólico, e a terceira identificação, a identificação histérica, que age
na constituição das massas, tendo como vetor o desejo do desejo do Outro, “Que
queres?”(Che vuoi?) (17), marca da dependência do sujeito.
Nasio
afirma que para Lacan “a identificação é o nome que serve para designar o
nascimento de uma nova instância psíquica, a produção de um novo sujeito”(18).
Seria o nascimento de um novo lugar. Segundo a natureza deste lugar distingue
duas categorias de identificações. A primeira se situa na origem do sujeito do
inconsciente, identificação simbólica; a segunda se relaciona a origem do eu,
que denomina de identificação imaginária. A terceira não se relaciona a
produção de uma nova instância, mas à instituição da fantasia, que qualifica de
fantasística. Os componentes da identificação simbólica são o significante e o
sujeito do inconsciente. Os da imaginária são a imagem e o eu, e o da
fantasística são o sujeito do inconsciente e o objeto a .
Em
Lacan, diz Nasio, a identificação sofre modificação ao designar papel ativo ao
objeto. O objeto é o agente da identificação. A identificação simbólica
consiste no nascimento do sujeito do inconsciente, a produção de um traço
singular “que se distingue ao retomarmos um a um cada significante de uma
história”(19).
A
terceira identificação, a fantasia ($◊a), caracteriza-se pela identificação do sujeito com o
objeto, objeto a, o sujeito é o objeto na fantasia. A fantasia é uma
formação psíquica com o objetivo de “entreter” o ímpeto de uma pulsão, para que
não haja a descarga de um gozo intolerável. Nasio diz que o sujeito se
cristaliza numa parte de uma tensão que não se descarrega, a fantasia barra o
acesso ao gozo absoluto, satisfazendo parcialmente a pulsão, tendo função de
defesa. Este objeto não é apenas um excedente de energia pulsional, mas também uma
tensão de natureza sexual, já que se relaciona a uma fonte corporal erógena,
parte erotizada do corpo. O objeto a adotará diferentes figuras,
conforme a zona corporal prevalente na fantasia. Quando a zona dominante é a
boca o objeto a surge como seio, e a fantasia oral, se for o anus, o objeto
será as fezes, e a fantasia anal, etc..
Lacan
afirma que há uma isomorfia estrutural entre estes três tipos de identificação.
Há uma identidade estrutural entre a identificação, do primeiro gênero,
identificação com o pai, e a identificação da segunda espécie, promovida por
Lacan, a identificação ao traço unário, que é matriz fundadora de todas as
identificações, e a identificação do terceiro gênero, identificação com o
desejo do outro, denominada por Freud de identificação do tipo histérico.
Podemos
observar isto no seminário “As formações do inconsciente” (1957/58), onde
Lacan, ao se estender sobre o tema de sugestão e transferência, afirma:”... a
identificação sob a sua forma primária, aquela que conhecemos bem, que é a
identificação com as insígnias do Outro como sujeito da demanda, aquele que tem
o poder de satisfazê-la ou não satisfazê-la, e que marca a todo instante essa
satisfação como algo que é, no primeiro plano, sua linguagem, sua fala”(20). Ao
comentar a segunda identificação freudiana, diz que “é a escolha dos
significantes que dá a indicação da regressão”(21), logo a identificação com o
significante. E sobre a terceira identificação, afirma que para a histérica
“...ela só pode realizar essa fixação do ponto de seu desejo sob a condição de
se identificar com uma coisa qualquer, com um pequeno traço. Onde lhes falo de
uma insígnia, Freud fala de um traço, um traço único, einziger Zug, não importa
qual, num outro qualquer em quem ela possa pressentir que existe o mesmo
problema de desejo... A identificação de que se trata situa-se aqui, em ($◊a), ali onde lhes apontei a fantasia, da última vez....O
outro, aqui, serve...para permitir ao sujeito manter uma certa posição que
evite o colapso do desejo...”(22).
Notas:
Lacan, Jacques. As Formações do Inconsciente, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1957-1958, p.1982-Ibid., p.205
3-Ibid., p.197
4-Ibid., p.199
5-Dor,
Joel. Introdução à leitura de Lacan: o inconsciente estruturado como linguagem,
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1989, p.88.
6-Op.
Cit., p.200
7-Op.
Cit., pp.202/203
8-Op.
Cit., p.195
9-Op.
Cit., p.92
10-Op.
Cit., p. 180
11-Op.
Cit., p.194
12-
Dor, Joel. Introdução à leitura de Lacan: estrutura do sujeito, Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 1995, p.69
13-
Kaufman, Pierre, Dicionário enciclopédico de psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1996, p.561
14-Ibid., p.561
15- Manonni,
Maud, et al. As
identificações na clínica e na teoria psicanalítica, Rio de Janeiro:
Relume-Dumará, 1994, p.20.
16- Ibid., p.18
17-
Roudinesco, Elizabeth e Plon, Michel. Dicionário de psicanálise, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, p.365
18-
Nasio, Juan-David. Lições sobre os sete conceitos cruciais da psicanálise, Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995, p.101
19-Ibid.,
p.114
20-Op.
Cit., p.441
21-Op.
Cit., p.438
22-Op.
Cit., pp 447/448
Bibliografia:
Dor,
Joel. Introdução à leitura de Lacan: o inconsciente estruturado como linguagem.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1989.
Dor,
Joel. Introdução à leitura de Lacan: estrutura do sujeito. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 1995.
Lacan,
Jacques. As Formações do Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor,
1957-1958.
Lacan,
Jacques. A Identificação, seminário inédito, 1962.
Kaufman,
Pierre. Dicionário enciclopédico de psicanálise, Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1996.
Manonni,
Maud, et al. As identificações na clínica e na teoria psicanalítica. Rio de
Janeiro: Relume-Dumará, 1994.
Nasio,
Juan-David. Lições sobre os sete conceitos cruciais da psicanálise. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
Roudinesco,
Elizabeth e Plon, Michel. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1998.
Excelente artigo, com uma linguagem acessível, porém, rica em conteúdo.
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