Coringa (Joker), filme de
2019, dirigido por Todd Phillips, estrelado por Joaquin Phoenix.
O anti-herói é herói. Reação à agressão pela agressão. Ao
bullying, ao abuso, ao Gozo do Outro pela morte do outro e do Outro.
Matar...Exterminar os idiotas. Uma identificação ao anti-herói na sociedade
atual. O povo usa a máscara do Coringa como na série A Casa de Papel. O povo
clama a reação pela violência. Não há escuta nem espaço para a palavra. Somente
a eliminação do inimigo, do explorador, é a solução dada. Denúncia da sociedade
atual. Desestruturação e psicose familiar. Coringa em vez de ter tido a
possibilidade do processo de separação da mãe adotiva, a mata. A morte
simbólica não tem espaço e sim o Real bruto de passagem ao ato. Uma criança
explorada e maltratada. Questiona e aniquila o tratamento psiquiátrico. O
menino Batman presencia a violência aos pais, poder sem saber, resultado da
exploração econômica. Os meios de comunicação de moral demagógica também são
assassinados. O que resta? Pegadas de sangue no chão. Os traços de sangue, as marcas
de sangue da memória inconsciente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário